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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Educação em Decadência - 06/12/2012 Tom Coelho

 “Só a educação liberta.” (Epicteto)

O índice de reprovação no exame anual da Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo, tem atingido a impressionante marca de 90%.

Realizado em duas etapas, tais resultados ilustram com louvor a decadência do ensino em nosso país.

A primeira parte é composta por cem testes de múltipla escolha, na qual apenas um em cada dez candidatos supera a medíocre nota de corte de 46 acertos.


A segunda, por sua vez, é formada por questões discursivas, nas quais erros crassos de conjugação verbal, ortografia, coesão e coerência textuais, entre outros, são identificados,

O crescimento do ensino superior na década de 1990 é inegável.


Foram ampliados na abrangência dos cursos, na oferta de vagas e no número de alunos matriculados. Porém, muita quantidade para pouca qualidade.

Estamos formando advogados que desconhecem leis, economistas que não sabem matemática financeira, engenheiros com dificuldades em cálculos estruturais.

Pseudoprofissionais que irão cercear a liberdade de um cliente, condenar uma empresa à falência, levar um edifício ao chão.

No anseio de se apresentar estatísticas que denotem evolução no sistema educacional, mediante elevação do número de graduados e redução do número de analfabetos, os indicadores mascaram os fatos.

Assim, basta escrever o nome para ser incluído na categoria dos alfabetizados, ainda que se tenha um vocabulário restrito a umas poucas palavras.

Basta um diploma conquistado mais pelo suor do trabalho para se pagar as mensalidades ao longo de alguns anos do que pelo conhecimento adquirido para ser alçado ao time dos “doutores”.

A gênese de nossos problemas reside no ensino fundamental, para o qual há dotação orçamentária prevista constitucionalmente, embora os recursos cheguem minguados às salas de aulas, pois se perdem no decorrer dos descaminhos políticos e burocráticos.

Falta remuneração adequada aos professores, falta-lhes incentivo à reciclagem profissional, falta rigor no ensino.

A língua portuguesa é violentada a cada frase pronunciada, a cada expressão escrita.

Falamos e escrevemos mal porque lemos pouco.

Matemática é rotulada como disciplina difícil, produzindo um exército de cidadãos vilipendiados pela indústria dos juros.

História é tida como dispensável, cultivando a brevidade da memória política que nos assola, consequência da incapacidade de se associar fatos.

Inglês é introduzido na grade curricular cada vez mais precocemente, porém a iniciativa é inútil, haja vista que a metodologia forma mestres no verbo “to be”, após muitos anos de estudo, quando seria desejável o domínio de um vocabulário mínimo e de capacidade de comunicação.

Nossos atuais conflitos éticos e morais, os eventos políticos, a fragilidade econômica, as desigualdades sociais, a subserviência institucional e a crise de identidade cívica são filhos bastardos de nossa inépcia em reconhecer a relevância da Educação na construção de um projeto de nação.

Pena que dá trabalho pensar, elaborar, construir e esperar 20 anos para ver as sementes florescerem.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail:tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.


Teste seu cérebro


Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug. Aqui vai um pequeno
exercício de cálculo mental ! Este cálculo deve fazer-se mentalmente e rapidamente, sem utilizar calculadora nem papel e caneta! Seja
honesto com você mesmo e faça os cálculos apenas mentalmente.
 

Você tem 1000, acrescenta-lhe 40. Acrescenta mais 1000. Acrescenta mais 30 e novamente 1000. Acrescenta 20. Acrescenta 1000 e ainda 10. Qual é o total ?

O teu resultado = 5000

A resposta certa e 4100 !!!!

Se não acreditar, verifique com a calculadora. O que acontece é que a sequência decimal confunde o nosso cérebro, que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de dezenas).

Agora comente ! Qual foi seu resultado ?



O número Pi

...Na matemática, π é o número que representa a quociente entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro; por outras palavras, se uma circunferência tem perímetro p e diâmetro d, então aquele número é igual a p / d.

...É representado pela letra grega π. A letra grega π (lê-se: pi), foi adotada para o número a partir da palavra grega para perímetro, "περίμετρος", provavelmente por William Jones em 1706, e popularizada por Leonhard Euler alguns anos mais tarde. Outros nomes para esta constante são constante circular, constante de Arquimedes ou número de Ludolph.

...O valor de π
...pertence aos números irracionais. Para a maioria dos cálculos simples é comum aproximar π por 3,1, 3,14 e 3,1416.

...Uma boa parte das calculadoras científicas de 8 dígitos aproxima π por 3,1415927. Para cálculos mais precisos pode-se utilizar com 25 casas decimais.
...Para cálculos ainda mais precisos pode-se obter aproximações de π através de algoritmos computacionais.




Porcentagem divertida